
No dia 26 de março de 2025, o estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, foi palco de uma verdadeira batalha futebolística entre o Ferroviário e o Sousa-PB, válida pela sétima rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste 2025. Essa partida não era apenas mais um jogo no calendário: ela decidia a última vaga do Grupo A para as quartas de final. De um lado, o Ferroviário, ocupando a quarta colocação com 7 pontos e precisando conquistar a vitória. Do outro, o Sousa, na quinta posição com 6 pontos, também com a necessidade de vencer para continuar sonhando com a competição.
O clima de decisão era evidente. O Ferroviário, apelidado de Tubarão da Barra, vinha embalado por um triunfo recente fora de casa contra o CRB, o que certamente elevou o moral do grupo. Já o Sousa, conhecido como o Dinossauro, mantinha-se otimista após uma vitória contra o Fortaleza, trazendo um fôlego novo para o elenco paraibano.
Apesar da crescente expectativa, ambos os times enfrentavam sérios desfalques que poderiam comprometer suas atuações. O Ferroviário não podia contar com o volante Willyam Maranhão, à margem devido a uma lesão no tornozelo, e o atacante Kiuan, que lidava com um problema na coxa. Por sua vez, o Sousa entrava em campo sem o volante Diego Viana, afastado por uma lesão no joelho, e o atacante Wellisson, que cumpria suspensão e foi substituído por Elielton.
No comando do Ferroviário estava Tiago Zorro, que preferiu manter a equipe titular, destacando a importância do entrosamento e da força coletiva para alcançar o resultado desejado. Do lado do Sousa, Paulo Foiani adotou uma estratégia diferente, optando por mesclar jogadores titulares e reservas, visando equilibrar o desgaste físico, já que o time também estava envolvido em disputas simultâneas no Campeonato Paraibano.
Seja por estratégia ou por necessidade, a escolha dos técnicos refletia a importância desse jogo crucial. Ambos sabiam que este confronto não só definiria a trajetória na Copa do Nordeste, mas também teria impacto na moral e desafios futuros para suas equipes. Para os torcedores, o clima era de confiança e expectativa, com muitos acreditando no potencial de seus times em ultrapassar essa barreira e alcançar o mata-mata.
Quando a bola rolou, cada jogada, cada dividida e cada lance se tornou crucial. A partida foi intensa, repleta de emoção e tensão. Com a vaga nas quartas de final em jogo, o espetáculo no Presidente Vargas foi uma verdadeira demonstração de paixão e competição no futebol regional.